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sábado, 26 de fevereiro de 2011

O brincar na educação infantil

O brincar para a criança é fundamental para o seu desenvolvimento. É através da brincadeira que ela, com o uso da imaginação e da criatividade, lida com a ansiedade, seus medos e frustações.
Através do jogo e do brinquedo a criança experimenta, cria, organiza-se e constrói normas para si, para os outros e para o grupo.
Através do brincar, a criança compartilha pontos de vista diferentes dos seus, percebe como os outros vêem-na, possibilitam a experiência de governar e ser governado e, acima de tudo, governar a si mesma. Essas experiências permitem à criança pensar sobre seus feitos, sobre suas falas e ações e o que estas são capazes de provocar nos outros. Aprendem o que é necessário fazer ou de que modo interagir para a brincadeira continue acontecendo.
Estudos feitos sobre a história da infância nos mostram que a criança vê o mundo através do brinquedo. Para alguns autores, o brincar e o jogar documentam como o adulto coloca-se com relação à criança e mostram suas concepções e representações do sujeito criança.
O jogo ensina ao professor como seu aluno aprende, relaciona-se, expressa-se, levanta hipóteses, é uma fonte de informações sobre a vida intelectual e afetiva de quem aprende. É fundamental que o jogo seja utilizado como suporte do desenvolvimento da aprendizagem e que o professor atue propondo problemas e assumindo a condição de parceiro na interação.

As singularidades da educação infantil

Nos últimos anos,muito se tem discutido sobre a educação infantil e cada vez mais concordo com a premissa de que os primeiros anos de desenvolvimento infantil são importantíssimoos e, com certeza, embasarão a vida desses futuros adultos.
A infância deve ser entendida como um mundo de possibilidades que, se devidamente amparado, é capaz de proporcionar vivências que proporcionam uma formação integral e harmônica da criança nesta sociedade em constante e rápida transformação. Portanto, os projetos e as propostas pedagógicas devem ser fundamentadas em estudos permanentes, que possibilitem à criança sua formação integral e harmônica. A intervenção educativa deve oportunizar à criança, em suas diferentes etapas de desenvolvimento, aquisições orgânicas, psicomotoras, conceituais, lingüísticas e afetivas, de maneira que cada uma, em relação ao seu próprio meio, progrida como ser único e individual e como membro da sociedade na qual está inserida.

Análise de Imagem: Musas

Análise de Imagem: Musas

"Canta celeste Musa a primeira desobediência do homem. E o fruto daquela árvore proibida cujo funesto manjar trouxe a morte ao mundo e todos nossos males com a perda do Éden, até que um Homem, maior, reconquistou para nós a mansão bem-aventurada".

John Milton, O Paraíso Perdido

Segundo o site Wikipédia "as musas são entidades mitólogicas a que são atribuidas capacidade de inspirar a criação artística ou científica". O site acrescenta ainda que "musa, no singular, é a figura feminina real ou imaginária que inspira a criação. O correspondente masculino seria o fauno, todavia este ser não tem exatamente a mesma capacidade inspiradora na mitologia".

A origem mitologica das musas é que após a vitória dos deuses do Olimpo sobre os titãs, pediram a Zeus que se criassem seres divinos capazes de cantar a vitória e perpetuar a glória dos Olímpicos.

Nos primórdios, eram apenas deusas da música, formando um maravilhoso coro feminino. Posteriormente, suas funções e atributos se diversificaram.

Muitas imagens deixam perplexo o observador porque este não identifica o seu tema e não sabe relacionar as figuras com os objetos representados. Efetivamente, as alegorias são as imagens de mais difícil interpretação. A alegoria é uma representação que personifica conceitos, principios morais, como as virtudes, os vícios, a dama, a glória , a justiça, etc.

Assim, o conteúdo da obra e seu reconhecimento é feito com base em um sistema de signos iconográficos -figuras, objetos, simbólos-muito rico e variado. Esses signos são considerados atributos da obra. Na iconografia de uma musa por exemplo,encontramos atributos e atitudes diferentes, em função da disciplina artística ou científica com a qual eram associadas, porém encontramos semelhanças nelas como: um ar majestoso de uma jovem bela, que ornamenta em grande parte uma corao, ora de ouro, ora de flores, louros e grinaldas.Carregam consigo algum objeto relacionado a sua divindade e seu poder. Suas roupas são representações simbólicas de inspiração e divindade.

O gênero mitológico compreende temas relativos à mitologia grega, romana ou de outras civilizações.


A morte de Sócrates


Pesquisar sobre o tema da imagem (a morte de Sócrates) em sites de Filosofia e de Arte na internet, identificar o conteúdo histórico, filosófico e artístico da imagem. Escrever pequenos textos (um ou dois parágrafos) sobre as imagens.

"O processo e a condenação de Sócrates testemunham o perigo que a ignorância faz correr ao saber, que o mal faz correr à virtude. Mas este perigo não é senão aparente, pois, na realidade, é o justo que triunfa dos seus carrascos se bem que seja vítima deles, o triunfo de Sócrates sobre os seus juízes data do dia da sua execução."( in Jean Brun, página 80).

No diálogo Fédon, Platão descreve os momentos finais da vida de Sócrates antes da sua execução, quando discute com os discípulos sobre a ligação corpo e alma. Sendo o corpo um estorvo para a alma, a serenidade do sábio diante da morte é o reconhecimento de que a separação significa a libertação do espírito.

No decorrer da história da filosofia, muitas vezes os pensadores tratam explicitamente os temas da morte e da imortalidade da alma, embora essa questão esteja sempre na raiz de toda a filosofia. É nesse sentido que Platão afirma ser a filosofia uma mediação da morte. Se a filosofia é uma das formas da transcendência humana, pela qual refletimos sobre nossa existência e destino, a morte não lhe pode ser estranha.

O site webartigos narra a morte de Sócrates descrevendo assim: E assim o mais sábio homem de todos os tempos foi obrigado acabar a vida como um criminoso.
Ao beber o veneno, quando já sentia que seus membros esfriavam, despediu-se de todos com as mesmas palavras com que se dirigira aos juízes que o haviam julgado:" E agora chegamos à encruzilhada dos caminhos, meus amigos, ides para vossas vidas; eu, para a minha morte. Qual seja o melhor desses caminhos, só Deus sabe"

Percebo que temos dificuldades para enfrentar o fato de que a morte esteja relacionada à incapacidade para lidar com a vida. O individuo contemporâneo massacrado pelo sistema de produção, obrigado a desempenhar funções diversas, segundo um ritmo veloz, sem dúvida não goza de uma boa qualidade de vida. Assim a consciência da morte nos ajuda a examinar não só se somos capazes de viver bem, mas também se faz sentido o destino que estamos deixando para as futuras gerações.